MÁFIA NA AMÉRICA DO SUL

Quando um brasileiro bem informado lê o episódio ocorrido na Argentina, envolvendo a morte de um procurador daquele país, momentos antes de prestar informações que colocariam o Governo Argentino de Cristina Kirchner, no mínimo em situação de " cautela ", logo lhe vem na memória as mortes de PC Farias, Celso Daniel e Toninho do PT; Nossos irmãos argentinos, certamente não acreditarão em suicídio, não que isto envolva uma teoria da conspiração sul-americana; O procurador Alberto Nisman, morto em situação estranha, merece no mínimo a atenção de organismos internacionais, como a O.E.A. ou mesmo a atenção da Corte Internacional de Justiça, já que o ocorrido teve como principal destaque, levar informações sobre o atentado contra a AMIA em 1994 e segundo as suspeitas do procurador, haveria algum tipo de acordo entre o Governo do Irã e o Governo Argentino, tudo com a intenção de acobertar a participação do Irã e do grupo Hezbollah; Estamos falando portanto, de fortes suspeitas de terrorismo internacional, que de concreto levaram à morte, um conhecido procurador da Argentina, que resolveu enfrentar estas organizações perigosas, em prol, não só do povo argentino, como de todos os povos civilizados e de certa forma, protegidos pela O.N.U. e seus tratados internacionais; Louvo a iniciativa do procurador e tenho certeza de que, como ele existem vários outros profissionais do Direito na Argentina, no Brasil, na Europa, enfim, espalhados por todo globo, que são contrários à barbárie e uso da violência para dirimir qualquer conflito, mas que estão atentos e preparados para no campo da investigação criminal e dentro do devido processo legal, condenar qualquer pessoa que tenha envolvimento com o terrorismo, seja quem for e de onde vier; Uma investigação isenta de parcialidade, é o mínimo que podemos esperar para o caso, não que tenhamos condições de apontar o dedo, já que como dito no início do texto, não conseguimos elucidar ainda, nenhum daqueles casos, ao menos, esta é minha singela opinião.